sexta-feira, 15 de novembro de 2024

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Presidência do Conselho de Ministros: onde "a bota [também] não bate com a perdigota"

 Títulos e imagens do EXPRESSO on line:

Administração Interna: Luís Montenegro desautoriza ministra
E Montenegro ri-se. Será que Montenegro acha graça ao facto de uma ministra do governo a que preside ser objecto de reiterada chacota pública? 
Façamos-lhe o favor de admitir que sim, para não sermos forçados a concluir que há mais um caso de irresponsabilidade no actual governo.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Ministério da Saúde: quando "a bota não bate com a perdigota"

 

A propósito da ocorrência da morte de várias pessoas por falha no atendimento de chamadas de urgência por parte do INEM, devido à greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar ao trabalho extraordinário, greve que tinha obrigação de conhecer pois lhe foi anunciada com a suficiente antecedência, a actual ministra da Saúde fala em "gravíssimos acontecimentos", para, logo de seguida, acrescentar que assume "total responsabilidade pelo que correu menos bem". 

Perante estas afirmações, não é difícil concluir que, como diz o povo, " a bota não bate com a perdigota". E em dose dupla.

Com efeito, a ministra fala em "gravíssimos acontecimentos" para logo a seguir desvalorizar o caso com um "correu menos bem". A  morte várias pessoas por falta de atendimento de chamadas de urgência é um "gravíssimo acontecimento" ou é um simples "correr menos bem"? Em que ficamos, senhora ministra?

Se a ministra assume "total responsabilidade" pelos "gravíssimos acontecimentos" importa saber quais as consequências. É que responsabilidade sem consequências, não é responsabilidade, mas sim irresponsabilidade. De quem?  Pelos vistos, só  o saberemos mais tarde.

(Citações e imagem in EXPRESSO on line)

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Coisas & loisas: Coprinopsis picacea

 


Três imagens bem diferentes entre si e, a meu ver, bem interessantes da mesma espécie de cogumelo (Coprinopsis picacea) em distintos estados de desenvolvimento e maturação.
(Avistamento: Santo Estêvão (Sabugal); 30 - Outubro - 2024)

domingo, 20 de outubro de 2024

Lisboa em versão Moedas...

 (Foto extraída de desenho de Cristina Sampaio publicado no suplemento P2 do jornal "PÚBLICO", edição em papel de 20 - 10 - 2024)

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Nuvens sobre o céu de Lisboa?



Sem dúvida que sim, pois são visíveis nas imagens supra, captadas hoje com pouco minutos de intervalo. 
Confesso tratar-se de um fenónemo estranho e de algum modo incompreensível, visto que, depois de o Secretário-Geral do PS (Pedro Nuno Santos) ter anunciado que o Partido Socialista irá abter-se na votação sobre o Orçamento de Estado para 2025 da responsabilidade do governo da Ad, assegurando por essa forma, a sua aprovação, seria de esperar que o sol se dignasse brilhar com o possível esplendor de um dia de Outono. 
Provavelmente, o São Pedro não gostou, como muita outra gente. 
Por mim, direi que bem andou Pedro Nuno, o único que, durante toda a novela à volta de um eventual acordo sobre o Orçamento, se portou como pessoa séria e preocupada, acima de tudo, com o interesse público.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Meditação à beira mar (2)


Bom era que toda a violência se desfizesse em espuma, como na imagem.

Infelizmente, a sapiência dos seres humanos que a si próprios se atribuem a designação de Homo sapiens sapiens é demasiado curta para chegarem a uma tão simples conclusão.

(Na imagem: o mar nas proximidades do Cabo Espichel)

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Meditação à beira mar


Até o mar anda bravio!
(Na foto: Praia da Foz - município de Sesimbra)

"Uma gaivota voava"...

 
... aparentemente descuidada.

Descuidos nos tempos que correm não se recomendam, pois todos os cuidados são poucos. Manifestamente. 

(Praia da Foz - freguesia do Castelo - Sesimbra, 7 - Outubro - 2024)

domingo, 6 de outubro de 2024

Nuvens no horizonte ...

 
... que, infelizmente, se vão acumulando, por todo o planeta.

[Foto sobre o estuário do Tejo (Mar da Palha) tomada a partir das proximidades do Alfeite]

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

O bruxo

Diz o cavalheiro identificado na imagem: " É uma injustiça se não houver Orçamento aprovado. Ao pressionar partidos, Marcelo está a fazer o que os portugueses querem" (fonte)

Não sei onde é que Marques Mendes foi descobrir a vontade dos portugueses. Será que o putativo candidato à Presidência da República (longe vá o agoiro!) deu em bruxo ?

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Outros tempos, outras defesas....

O Castelo de Almourol (na imagem) tem como característica singular o facto de ter sido construído numa ilhota existente no leito do rio Tejo. 
Um meio de defesa que a teconologia tornou obsoleto, como todos os castelos, mas interessante do ponto de vista histórico. Dizem que merece uma visita. 

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Limpeza geral...

Se este Governo, preso por arames, dada a escassíssima maioria de que dispõe na Assembleia da República, não for derrubado a curto prazo, pelo que se tem visto, não vai sobrar pedra sobre pedra na Administração Pública.

Hoje é noticiada a dissolução da direcção do Instituto Português do Desporto e Juventude sob o pretexto de ser “imprescindível [uma] mudança de orientação”. Em que sentido, não sabemos, e, pelos vistos, na óptica da ministra da tutela (na imagem) também não precisamos de saber. Às tantas, nem ela sabe.  Tudo indica, aliás, que o que importa é matar a "fome" de emprego público que grassava nas hostes dos partidos do Governo.
Seja como for, o assalto às chefias da Administração Pública que este governo vem prosseguindo tão diligentemente não augura nada de bom. Não custa admitir que pode haver casos em que a mudança até se justificaria. No entanto, o assalto generalizado a que se tem assistido não só não tem qualquer justificação, como irá ter consequências negativas, pois também na Administração Pública há necessidade de alguma estabilidade e de respeito por quem nela trabalha. Algumas dessas consequências, mormente na área da Saúde, até já estão à vista.  Só as não vê quem não quer.

domingo, 21 de julho de 2024

De amores pela "esfera armilar"


Como resulta claro desta imagem, Montenegro não é o único devotado adepto da "esfera armilar". Longe disso. A afeição que a cegonha da imagem dedica à "esfera armilar" é, seguramente, inultrapassável, mesmo pelo Governo de Montenegro. 

(Foto datada de 21 - Maio - de 2016. Na imagem, uma cegonha com o ninho instalado no interior da "esfera armilar", no alto de um edifício em Faro),

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Navegando por águas...

 ...do Tejo, há muito navegadas, ao encontro de Lisboa (Terreiro do Paço) ...





... onde, paciente, nos aguardava D. José I, "rei de Portugal e dos Algarves", montando o seu não menos paciente cavalo, pois dele não desmonta, há séculos.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Um erro (de escolha) clamoroso

Erros de escolha qualquer pessoa os comete e, obviamente, também um primeiro-ministro está sujeito a cometê-los. Erros clamorosos, porém, já não estão, ou não devem estar, ao alcance de todo e qualquer um. E no caso de um primeiro-ministro o erro clamoroso é mesmo intolerável, dadas as graves consequências do erro. No actual governo liderado por Luís Montenegro, os erros de escolha de responsáveis ministeriais não são incomuns, muito pelo contrário, mas para já e até mais ver, fiquemo-nos pela escolha de Ana Paula Martins para ministra da Sáude que essa é, verdadeiramente, um erro que até brada aos céus. 

Não vou perder tempo com os dislates que a senhora profere de cada vez que se dispõe a falar, nem as as vezes em que, sistematicamente, se vê obrigada a rectificar declarações anteriores, tal como me dispenso, porque os factos são do conhecimento geral, de referir as peripécias com demissões e nomeações em catadupa.

Uma coisa parece certa:  Luís Montenegro pode ter visto no currículo da actual ministra dados, que do seu ponto de vista, justificariam a escolha. Entretanto, o resultados dessa escolha estão à vista: se o SNS já não respirava muita saúde, hoje caminha-se para o caos. O INEM é apenas e só o caso mais gritante.

(imagem supra da ministra obtida a partir do portal do XXIV Governo da República Portuguesa )



quinta-feira, 20 de junho de 2024

Secretaria de Estado da Imobilidade

 "Cristina Dias é secretária de Estado da Mobilidade, Alexandra Reis foi secretária de Estado do Tesouro (por uns dias apenas), a atual governante foi administradora da CP, recebeu 80 mil euros para sair da empresa pública por decisão própria e foi, nesse momento, para uma entidade reguladora. Já Alexandra Reis foi ‘despedida’ da administração da TAP, recebeu uma indemnização de 500 mil euros e passados uns meses foi convidada para a gestão de outra empresa pública, a NAV."

"Cristina Dias ou Alexandra Reis, qual é o caso mais grave?", pergunta em artigo aqui publicado, o jornalista António Costa que é também o autor do extrato publicado supra, integrante do mesmo artigo.

Independentemente de um caso ser mais grave do que o outro (ponto muito questionável, onde é possível aduzir argumentos num sentido e noutro, usque ad infinitum), os dois casos são considerados graves, pelo menos do ponto de vista ético, a merecer, consequentemente, tratamento idêntico ou semelhante. Dissemelhante é que nunca!  

Alexandra Reis, como se sabe, no seguimento das notícias sobre o seu caso, não só cessou funções como secretária de Estado do Tesouro, como devolveu a indemnização que lhe tinha sido atribuída pela administração da TAP.

Ao invés, Cristina Dias, não parece disposta a demitir-se e, estranhamente, também não parece haver da parte do actual governo qualquer manifestação no sentido de a pressionar a tomar tal decisão. O que é estranho visto que o PSD que lidera o actual governo esforçou-se, à outrance, por tirar dividendos do caso Alexandra Reis. É verdade que, em política, para algumas gentes, a noção de moralidade é muito elástica. O que era imoral ontem, deixou de o ser hoje, se tal for "conveniente". Mesmo assim há limites e não parece que este governo e o PSD os respeitem.

É claro que Cristina Dias tem todo o direito de se defender e apresentar os seus pontos de vista, mas não venha dizer que, querendo sair da CP para ir assumir outras funções muito melhor remuneradas, é moral ir pedir à empresa donde se quer sair um prémio de cerca de 80 mil euros. Moral não é, senhora secretária de Estado e a verdade é que o vulgar cidadão não compreende o duplo critério para situações que, não sendo completamente iguais, são, no essencial, idênticas. Trata-se, em ambos os casos, do recebimento de, como já alguém disse, "bónus indecentes". Logo, imorais. 

*

Já agora, seja-me permitida uma pitada de humor (certamente não conseguido, como é hábito, pelo que, do facto, peço imediata desculpa), mas não resisti: A secretaria de Estado que Cristina Dias tutela é, curiosamente, designada por Secretaria de Estado da Mobilidade, uma designação um tanto estranha quando liderada por alguém tão agarrada ao lugar como uma lapa. Não tenho dúvidas de que, para uma "lapa", a designação de Secretaria de Estado da Imobilidade, seria a opção certa. 

(Imagem daqui)